Desesperadora verborragia
vomitada num jorro sem fim
da minha boca inquieta.
De um breve comentário,
escorrego para um falatório
e termino em desabafo.
Até então, nem imaginava
ser possuidor de tais palavras,
pensamentos, elucubrações.
Basta darem pequena brecha
para eu esvaziar o insconsciente
(como se despejasse fora o lixo).
No restante do dia, falo pouco,
observo, escuto, analiso.
Devo, porquanto, hablar más?
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