sexta-feira, 2 de julho de 2010

Leveza sinestésica

À minha frente, uma versão monocromática da vida. Não em preto em branco, mas em apenas uma cor, tão viva quanto eu. Enxergo tudo em tons de vermelho, verde, ou azul, a depender do acaso.

Aproveito para deixar de lado guitarras, baterias, baixos, vocais. Vou de Liszt, Debussy, Chopin. Não sei diferenciá-los de ouvido, confesso. São todos partes fundamentais da playlist.

Fecho os olhos por um minuto, sem pensar em nada. Não sei se passaram dois, três ou quarenta minutos. Quem sabe há quanto tempo estou aqui? Que dia é hoje?

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