Se até a anatomia ironiza o desequilíbrio,
nada tenho a dizer.
Se códigos desconhecidos são mais interessantes,
sobrepõem-se às palavras bem encaixadas umas nas outras,
às conversas aprumadas, com entrelinhas bem claras,
inventadas para se rir junto, sem esconder nada;
prefiro não falar.
Se a distância de centenas de milhares de quilômetros é melhor,
mais segura do que a convivência, apesar dos riscos,
emudeço.
Se essa pseudo-sofisticação com frequência provoca sofrimento,
afastando-lhes da simplicidade, da plenitude, da certeza,
apenas sorrio.
E permaneço equilibrado, direto, próximo, simples, convicto.
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