Muito se aprende na base da porrada.
Quando dois dedos de prosa não surtem efeito, nada é tão benéfico quanto um tapa de mão fechada no estômago da vaidade ou um beliscão bem dado na auto-estima alheia.
Causa-se o mal, sim, mas com a melhor das intenções.
O agressor sai exausto, ensopado com as lágrimas do agredido. Não há sentimento de culpa, apenas um descontentamento pelo infortúnio passageiro.
Cedo ou tarde, o resultado aparece, mesmo que sutilmente. Talvez um sorriso durante a sessão de pancadaria, um gesto de condescendência, um muito obrigado.
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